A Matriz sempre teve um papel fundamental para Indaiatuba. Seus livros registravam, no passado, todos os batismos, casamentos e mortes dos moradores. As badaladas do sino avisavam as missas, as mortes, os casamentos e os incêndios. O templo chegou até a abrigar eleições e reuniões da Câmara dos Vereadores. Até hoje, o Largo da Matriz é o local da festa anual da padroeira, que dura duas semanas – desde meados de janeiro até o Dia da Nossa Senhora da Candelária, 2 de fevereiro. E a Matriz tem uma interessante curiosidade arquitetônica: é uma das poucas igrejas do interior paulista construídas em taipa de pilão, isto é, com paredes formadas por camadas de terra úmida compactadas com pilão entre taipas (formas de madeira). Essa técnica construtiva também foi utilizada para erguer o Casarão Pau Preto, que fica a poucos passos da Matriz e data do início do século 19. Com um estilo bandeirista típico das sedes das fazendas de açúcar e café do final do período colonial, o casarão hoje abriga um interessante museu sobre a história de Indaiatuba. O terreno também tem um belo bosque com mais de cem árvores, incluindo um jatobá de 150 anos, e a antiga tulha da fazenda, atualmente transformada em auditório.
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