Quem não pode estar em Indaiatuba na época da festança pode conhecer a Colônia Helvetia em qualquer outra data do ano. O bairro, com arquitetura europeia e jardins bem cuidados, foi fundado por quatro famílias suíças em 1888. Os imigrantes tinham chegado ao Brasil cerca de 30 anos antes, para trabalhar nos cafezais da região. Quando conseguiram juntar dinheiro, compraram 468 alqueires de terras, dividiram a área entre as famílias e deixaram um alqueire para um núcleo comum, onde atualmente acontece a Festa da Tradição. Lá construíram a Igreja Nossa Senhora de Lourdes, concluída em 1899 e inspirada em um templo de Giswil, cidade suíça de onde vieram. A igreja tem altar esculpido em madeira e um lindo órgão de tubos alemão que funciona desde 1925. Os colonos também ergueram, no núcleo, a escola particular São Nicolau de Flüe, que mudou de endereço quando passou para o Estado, nos anos 1980. Hoje a sua antiga sede funciona como bufê para festas e eventos. Também fazem parte dos primórdios do bairro a Sociedade do Tiro ao Alvo e o cemitério de Helvetia. Ao redor do núcleo histórico, o Helvetia é um bairro residencial cercado de verde. Os suíços que visitam a Colônia Helvetia se sentem acolhidos e matam a saudade de casa. Ao mesmo tempo, percebem a mescla da sua cultura com a brasileira em eventos tradicionais como a Festa Junina de Helvetia e a Feijoada do Dia das Mães. Foto: Colônia Helvetia/Divulgação
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