Maravilhas de Campinas | Patriani

UMA HOMENAGEM DA PATRIANI AO GRANDE POLO TECNOLÓGICO, COMERCIAL E DE LAZER de

2 3 Campinas é um grande polo de tecnologia, conhecimento, comércio, gastronomia e lazer. A PATRIANI tem orgulho de estar na cidade há mais de dez anos, ajudando milhares de campineiros a realizar o sonho de morar bem, em prédios modernos, tecnológicos, confortáveis e com ótimas opções de lazer. São qualidades que combinam com o perfil de Campinas. A cidade se modernizou muito no auge do Ciclo do Café, na virada dos séculos 19 e 20, por causa das várias fazendas que por lá se instalaram. Inclusive ganhou, na época, o apelido de “Princesa do Oeste” e mantém monumentos daquele período, hoje consolidados como incríveis atrações turísticas. Campinas: tão tecnológica quanto os prédios PATRIANI Por exemplo, a estação ferroviária da FEPASA atualmente funciona como um centro cultural chamado Estação Cultura; a antiga maria-fumaça faz um divertido passeio até Jaguariúna; o glamouroso Jockey Club está aberto à visitação; e o Mercado Municipal recebe compradores até de cidades vizinhas há mais de cem anos. Também atraem os consumidores vizinhos para Campinas o Ceasa, que reúne mais de mil vendedores, incluindo comerciantes do maior mercado de flores da América Latina; os modernos shoppings Iguatemi, Parque Dom Pedro, Galleria e Campinas; e o calçadão da 13 de Maio, que acaba de ser repaginada com recursos da PATRIANI. A vizinhança também adora visitar Campinas nos momentos de lazer, para vibrar com jogos da Ponte Preta e do Guarani; aproveitar parques como o Taquaral, a Pedreira do Chapadão e o Bosque dos Jequitibás; saborear a deliciosa gastronomia dos restaurantes gourmets de Cambuí, Sousas e Joaquim Egídio; curtir os museus de artes, histórias e ciências; se emocionar com peças e concertos; e descobrir os mistérios do Universo no Observatório Municipal Jean Nicolini.

4 5 Descoberta, conhecimento e inovação tecnológica, aliás, são vocações de Campinas. Ela inclusive abriga centros de excelência como a Unicamp, sempre presente nos rankings das melhores universidades da América Latina; uma das sedes da Embrapa e o Instituto Agronômico de Campinas, duas importantes referências em otimização da produção agrícola; e até o laboratório futurista Sirius, que produz uma luz capaz de proporcionar grandes revoluções científicas. Vários desses ícones de Campinas aparecem neste livro, que também apresenta símbolos campineiros como o Aeroporto de Viracopos; a Orquestra Sinfônica Municipal; o maestro Carlos Gomes; as ciclovias; a Catedral Metropolitana; o Santuário Nossa Senhora Desatadora de Nós; e a Escola Preparatória de Cadetes do Exército. Nas próximas páginas, os campineiros vão se orgulhar de sua cidade, e os forasteiros vão se surpreender com a importância de tantas referências, muitas delas famosas nacionalmente e outras pouco conhecidas. Crédito editorial: ADVTP / Shutterstock.com

6 7 Índice 02.Campinas 09.Calçadão da 13 de Maio 11.Mercado Municipal 13.Ceasa 14.Shoppings 16.Cambuí 21.Gastronomia 22.Sousas e Joaquim Egídio 26.Avenida Norte-Sul 28.Ciclovias e ciclofaixas 30.Aeroporto de Viracopos 33.Maria Fumaça 34.Estação Cultura 36.Museus 38.Teatros 40.Orquestra Sinfônica Municipal 42.Carlos Gomes 44.Estádios 46.Parque do Taquaral 49.Parques verdes 52.Bosques 55.Pico das Cabras e Observatório 57.Torre do Castelo 59.Jockey Club 61.Palácio dos Jequitibás 63.Catedral Metropolitana 65.Santuário N. Sra. Desatadora dos Nós 67.Unicamp 69.Escola Preparatória de Cadetes 71.Embrapa e IAC 73.Sirius 74.PATRIANI

8 9 Calçadão da 13 de Maio: sinônimo do comércio campineiro Comércio de rua em Campinas é no calçadão da 13 de Maio, que atrai todos os públicos da cidade. A democrática rua ficou ainda mais bela com a reforma realizada em 2022 pela PATRIANI, quando se tornou a maior rua decorada do mundo e ganhou, por exemplo, 2.550 guarda-chuvas suspensos, pufes confortáveis e bancos novos. A rua se chamava São José quando surgiu e mudou de nome poucos dias após a Abolição da Escravatura, em 1888. A importante referência na cidade é o endereço de edifícios históricos como a Catedral e a Estação Ferroviária. Também fazia parte do percurso das primeiras linhas campineiras de bonde, na época em que o meio de transporte ainda era puxado por animais. A 13 de Maio foi fechada ao tráfego de veículos nos anos 1970, dando mais liberdade aos milhares de pedestres carregados de sacolas de compras, que circulam diariamente pelos seus 700 metros. O calçadão está sempre apinhado de gente em busca de roupas, acessórios, calçados, cosméticos, armarinhos e muitos outros produtos. Crédito: Fernanda Sunega/Prefeitura Municipal de Campinas

10 11 Mercado Municipal: ponto de encontro há mais de 110 anos O Mercado Municipal movimenta a vida de Campinas há mais de 110 anos. Foi inaugurado em 1908 no mesmo local destinado a guardar o açúcar que vinha de trem das fazendas e depois iria para o Porto de Santos. A plataforma de embarque e desembarque das mercadorias é hoje a lateral ocupada pelas barracas de peixes. Do outro lado do edifício, atual ponto de venda de pássaros e sementes, circulavam carroças e charretes, muitas delas muito elegantes. O local já era um ponto de encontro da sociedade campineira desde aquela época. Entre as décadas de 1930 e 1960, era muito frequentado por jornalistas, intelectuais e artistas, que debatiam diferentes temas enquanto bebiam e petiscavam. Hoje o Mercadão recebe desde chefs consagrados em busca dos melhores ingredientes para suas receitas até visitantes de cidades dos arredores interessados em temperos, azeites, queijos, frutas, verduras, carnes e peixes comercializados nos cerca de 140 boxes. Também recebe muitos curiosos em conhecer o edifício de estilo mourisco, inspirado nos grandes mercados árabes e projetado pelo célebre arquiteto paulistano Ramos de Azevedo. Crédito editorial: Edinaldo Maciel / Shutterstock.com

12 13 Ceasa e o maior mercado de flores da América Latina Quer enfeitar seu PATRIANI com lindos arranjos florais? Pois fica em Campinas o maior mercado permanente de flores e plantas ornamentais da América Latina. Ele movimenta cerca de 6 mil toneladas de plantas por mês e tem dias específicos para profissionais da área e o público em geral, otimizando o atendimento. Ainda oferece cursos e eventos ligados a paisagismo, arte floral e jardinagem. O mercado fica dentro do Ceasa de Campinas, que tem números impressionantes. Seus quase mil vendedores recebem produtos de 700 localidades e abastecem cerca de 500 cidades brasileiras. O Ceasa (Centrais de Abastecimento de Campinas) funciona desde 1975 na Rodovia Dom Pedro I, uma localização estratégica para o transporte de seus produtos. É o quarto maior entreposto do Brasil e o segundo do Estado de São Paulo. Além de centralizar a distribuição de plantas e hortifrútis, tem projetos para profissionalização de cozinheiros e parcerias com ONGs para prover alimentos a famílias vulneráveis, diminuindo o desperdício.

14 15 Shoppings tão completos que atraem a vizinhança Os shoppings de Campinas são tão completos que atraem consumidores das cidades da região. O Parque Dom Pedro e o Galleria estão localizados na rodovida Dom Pedro I; e o Campinas Shopping, na Anhanguera. Já o Iguatemi fica perto dos prédios da PATRIANI do Cambuí, do Proença e da região da Norte-Sul. Todos esses shoppings têm ótimas salas de cinema, praças de alimentação com variados estilos gastronômicos, centenas de lojas e muitas opções de serviços. Também costumam fazer eventos em datas especiais, como oficinas e brincadeiras no Dia das Crianças. Aliás, em todos os shoppings citados, os pequenos se divertem em áreas exclusivas que mesclam brinquedoteca com miniparque de diversões. O maior shopping de Campinas é o Parque Dom Pedro, que tem até uma fazenda urbana chamada BeGreen, produtora de hortaliças. O visitante pode colher o próprio pé de alface que deseja comprar. Quem gosta de verde também adora o charmoso jardim interno do Galleria Shopping. Também tem jardins internos e teto com vidro transparente o Iguatemi, que foi o primeiro shopping do Brasil inaugurado fora das capitais, em 1980. Já o Campinas Shopping, na região oeste da cidade, oferece serviços como Poupatempo, academia, casa de câmbio e empréstimo de carrinho para pets. Crédito editorial: pauloalberto82 / Shutterstock.com Shopping Iguatemi

16 17 Cambuí: bairro nobre de Campinas há mais de 150 anos O Cambuí é um dos bairros mais amados de Campinas. Com uma infraestrutura incrível, o bairro é extremamente arborizado, então dá para fazer tudo a pé. É muito agradável caminhar por suas ruas de paralelepípedos para fazer compras, ir ao banco, curtir o clube e levar os filhos na escola. E o que não falta é ensino de qualidade na região. Ninguém resiste também aos seus deliciosos restaurantes e sua animada vida noturna, que atraem até moradores dos municípios vizinhos. Os frequentadores do Cambuí realmente se apaixonam pelo bairro. Um exemplo é o cartunista Mauricio de Souza, que se inspirou nele para criar o Limoeiro, onde mora a Turma da Mônica. E o que significa “cambuí”? É um arbusto pequeno, que existia na região em grande quantidade no século 18, quando Campinas ainda estava se formando. O bairro foi crescendo e ganhando ares nobres no final do século 19. Era a época das elegantes chácaras senhoriais, mais tarde substituídas por belas mansões, que, por sua vez, deram lugar aos edifícios de altíssimo padrão na segunda metade do século 20. Quem mora em um prédio da PATRIANI no Cambuí fica perto de tudo e vive com muita elegância.

18 19 Crédito: Jangada/Divulgação Prato do restaurante Jangada

20 21 Gastronomia: deliciosas casas concentradas no Cambuí Como se come bem em Campinas! A cidade é um incrível polo gastronômico, e muitos restaurantes deliciosos se concentram no bairro do Cambuí. O Bellini serve pratos mediterrâneos principalmente da França e da Itália, como as massas preparadas artesanalmente na própria casa. Outro italiano é o Benedito, onde ninguém resiste à burrata com tapenade de azeitonas e pesto, harmonizada com um bom vinho. Falando em vinho, o Olivetto tem uma adega com mais de mil rótulos, que ficam divinos com seus risotos, massas, carnes e frutos do mar. Peixes, crustáceos e pratos orientais são as especialidades do Jangada, que também tem unidades no Shopping Parque Dom Pedro e em mais seis cidades paulistas. Já a culinária contemporânea é o foco dos restaurantes D´autore e Lume, ambos modernos e aconchegantes. Para um delicioso happy hour, a dica é a Choperia Giovannetti, que tem mais de 85 anos e três unidades em Campinas. A do Cambuí fica em um charmoso casarão histórico. Todas servem o famoso sanduíche psicodélico, com salsichão, mortadela, queijo e vários outros ingredientes. Outro ponto de encontro do Cambuí é a Padaria Romana, onde você pode degustar pães, sanduíches, refeições, o legítimo gelato italiano e doces de dar água na boca, muitos deles exclusivos da casa. Chef do restaurante Olivetto

22 23 Sousas e Joaquim Egídio: distritos bucólicos e gourmets Sousas e Joaquim Egídio têm um clima bucólico tão típico das zonas rurais que nem parecem pertencer a um município cosmopolita como Campinas. Localizados a 10 km do Cento, em uma Área de Proteção Ambiental (APA), os distritos ostentam deliciosos restaurantes, rios de água cristalina e trilhas incríveis de montain bike cercadas de Mata Atlântica com visual para as montanhas. Crédito editorial: Tacitus. photography / Shutterstock.com Crédito editorial: ADVTP / Shutterstock.com Também preservam fazendas históricas do século 19 com casarões e terreiros de café. A Fazenda Bonfim ainda mantém o cultivo do grão. A Santa Maria e a Fazenda das Cabras realizam eventos e casamentos em cenários de novela de época. Já o Floresta Park, na antiga Fazenda Floresta, oferece atrações como cavalgadas, tirolesa, passeio de trator, café da manhã colonial, almoço caseiro e piquenique em locais como uma clareira entre os eucaliptos. E a Fazenda Belmonte é o endereço do Park de Aventura, com atrações como arvorismo, passeio de pônei e brinquedos infláveis. Também estão situadas em Sousas as sedes de campo do Tênis Clube de Campinas e do Regatas, que têm sedes sociais no Cambuí, pertinho dos prédios EPIC CAMBUÍ PATRIANI, MAGNO CAMBUÍ PATRIANI e ORION NORTE SUL PATRIANI.

24 25 Crédito: Carlos Bassan/Prefeitura Municipal de Campinas Avenida Norte-Sul

26 27 Avenida Norte-Sul: moderna via que tem de tudo Como é linda e moderna a Avenida Norte-Sul! Parece até a Avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini, em São Paulo, com seus prédios comerciais estilosos. Muita gente também a compara com a Avenida Paulista. Isso porque a Norte-Sul é uma das mais importantes avenidas de negócios do Brasil fora das capitais. Seu nome oficial é José de Souza Campos, em homenagem ao vereador que fundou o distrito rural de Sousas. Porém, a avenida é conhecida entre os campineiros como Norte-Sul, pois corta toda a cidade e liga as suas principais regiões, passando, por exemplo, perto de bairros como o Cambuí e chegando até o Parque do Taquaral. A elegante avenida tem de tudo, incluindo concessionárias de veículos, lojas diversas, restaurantes, lanchonetes e padarias. E você pode visitar vários desses locais de bicicleta, percorrendo sua incrível ciclovia. É muita facilidade para uma avenida só! Por isso, vale a pena morar em um dos prédios da PATRIANI na região da Norte-Sul, como o ORION, o EPIC e o MERAKI. Você fica perto de tudo e vive com muita elegância. Avenida Norte-Sul Crédito: Carlos Bassan/Prefeitura Municipal de Campinas

28 29 Ciclovias e ciclofaixas: tão sustentáveis quanto os prédios PATRIANI Usar a bicicleta como meio de transporte ou lazer é seguro em Campinas. A cidade conta com cerca de 100 km de trechos cicloviários, e esse número tem aumentado cada vez mais. Um exemplo é a Ciclovia Norte-Sul, que tem 1,3 km e fica pertinho de prédios PATRIANI como o ORION NORTESUL, o EPIC CAMBUÍ, o MAGNO CAMBUÍ e o MERAKI. É muito prático morar perto de uma ciclovia ou ciclofaixa, pois você nem precisa colocar a bicicleta no carro para ir até um ponto seguro para pedalar. Se o lazer for seu objetivo e você quiser companhia, Campinas tem vários grupos que organizam passeios periódicos de bicicleta, como o Pangas Bikers, o Campinas Bike Clube e o Garapaaas. Além das ciclovias, Campinas tem trilhas incríveis para pedalar por belas paisagens, principalmente nos distritos rurais de Sousas e Joaquim Egídio. A bicicleta é uma ótima opção de lazer e um incrível meio de transporte: não emite gás carbônico, é silenciosa e tem peças facilmente reutilizadas. É tão sustentável quanto os prédios PATRIANI, uma construtora movida pelo futuro. Crédito: Gilson Machado/Prefeitura Municipal de Campinas

30 31 Aeroporto Internacional de Viracopos: ligando o Brasil O Aeroporto de Viracopos colocou Campinas nas principais rotas de transporte de cargas e passageiros do Brasil, movimentando cerca de 12 milhões de pessoas e 300 mil toneladas de carga por ano. E tem ganhado vários prêmios: é o décimo melhor do mundo no ranking AirHelp Score 2022 e o melhor do país, na pesquisa Aviação + Brasil da Secretaria de Aviação Civil (SAC), na categoria de grandes aeroportos. A história do Viracopos começou em 1932, quando os paulistas construíram artesanalmente uma pista de pousos e decolagens durante a Revolução Constitucionalista. Após um período de inatividade, a área foi desapropriada pela prefeitura em 1946 para a construção do aeroporto, que foi inaugurado oficialmente em 1960. Já a origem do nome é incerta, mas as duas versões são curiosas. Uma delas é uma referência a um bar existente no local, onde os tropeiros costumavam parar para beber, ou seja, virar os copos garganta abaixo. A outra é mais novelesca: está associada a uma suposta briga entre um padre e um bando de arruaceiros bêbados durante uma quermesse, provocando a quebra de várias barracas e muita confusão. A festa teria ocorrido na área do atual aeroporto, que passou a ser chamada de “local do vira-copos” pelo pároco nos sermões da igreja. Quando o aeroporto foi construído, o local já estava batizado. Crédito editorial: Divina Epiphania / Shutterstock.com

32 33 Maria Fumaça: animado passeio de trem por trilhos históricos Mais do que viajar entre Campinas e Jaguariúna, você faz uma viagem no tempo ao embarcar na maria-fumaça da Associação Brasileira de Preservação Ferroviária (ABPF). O trem parte da Estação Anhumas, que data de 1926. Antes do trajeto, você descobre como funcionam as locomotivas a vapor enquanto observa a lenha queimando, o atrito da areia nos trilhos e o acionamento do apito. É animado o percurso pelas estradas de ferro da antiga Companhia Mogiana, com música ao vivo do Trio Maria Fumaça; belas paisagens de fazendas históricas passando pelas janelas e comes e bebes vendidos a bordo, no vagão-restaurante e pelas “ferromoças” que circulam pelo trem. Alguns bilhetes especiais podem incluir refeições a bordo, como café da manhã, chá da tarde ou happy hour com comida de boteco. Também é possível ser maquinista por um dia e adquirir bilhetes para carros diferenciados, como o panorâmico. A viagem no tempo continua na chegada à charmosa Estação de Jaguariúna, com seu museu ferroviário.

34 35 Estação Cultura: viagens no tempo, na imaginação e nas artes O prédio vitoriano de tijolinhos do século 19, que serviu como estação ferroviária da FEPASA, hoje é cenário de viagens pela imaginação e pela arte, pois abriga a Estação Cultura, um espaço para shows, espetáculos, feiras literárias, eventos gastronômicos e muito mais. A antiga estação ligava ferrovias paulistas como a Mogiana e a Sorocabana para transportar passageiros e artigos diversos, com destaque para o café, principal produto de exportação da virada dos séculos 19 e 20. As viagens de trem acabaram em 2001, mas continuam funcionando até hoje dois estabelecimentos utilizados no passado pelos antigos passageiros: a barbearia Salão Internacional e o Bar da Estação, ambos com mais de 50 anos. Mais antigo ainda é o túnel de pedestres construído em 1918 para ligar o Centro à Vila Industrial. Também tem sabor de nostalgia a maquete de ferromodelismo, que hipnotiza adultos e crianças com seu trenzinho circulando por 300 metros de trilhos. Já os fantoches do Vagão de Bonecos são utilizados em espetáculos da programação do local e em aulas de mamulengos. Além de abrigar tantas atividades, a Estação Cultura proporciona uma charmosa viagem no tempo. Crédito editorial: gurezende / Shutterstock.com

36 37 Museus com acervos focados em artes, ciências e história Artes, ciências, história, audiovisuais... Campinas tem museus para todos os gostos. O Museu de Arte Contemporânea José Pancetti (MACC), ao lado do Palácio dos Jequitibás, exibe trabalhos de mestres como Cândido Portinari, Lasar Segall, Claudio Tozzi e Cildo Meirelles, além de obras em videoarte e arte eletrônica. Já a Pinacoteca do Centro de Ciências e Artes (CCLA) abrange a arte dos séculos 19 e 20. Quer conhecer a história de Campinas? O Museu da Cidade conta com três unidades: Fundição Lidgerwood, Casa de Vidro e Centro de Cultura Caipira, em Joaquim Egídio. A memória de Campinas também está presente no Museu da Imagem e do Som (MIS), que tem fotografias, músicas e vídeos, além de exibir ótimos filmes no seu cineclube. Para aprender fenômenos da natureza, o Museu Exploratório de Ciências da Unicamp é uma ótima opção, enquanto o Museu de História Natural, dentro do Bosque dos Jequitibás, encanta as crianças com seus animais empalhados. Museu de Arte Contemporânea José Pancetti (MACC) Crédito: Firmino Piton/MACC Crédito: Museu da Cidade/Divulgação Centro de Cultura Caipira, em Joaquim Egídio

38 39 Teatros espetaculares para receber apresentações de qualidade Quem mora em Campinas não precisa viajar para a capital paulista para assistir a peças de teatro, shows e apresentações de qualidade, pois a cidade tem ótimas casas de espetáculos. Seu maior teatro público é o Castro Mendes, inaugurado em 1974 com a ópera “O Guarany”, do campineiro Carlos Gomes. Ali ocorrem várias apresentações de teatro, dança e música, além dos concertos anuais da Orquestra Sinfônica. Outro teatro muito querido pela população é o Iguatemi, no shopping de mesmo nome. Moderno e tecnológico, tem revestimentos de mármore travertino e madeira de carvalho no interior. É uma beleza o design do Auditório Beethoven, mais conhecido como Concha Acústica. O anfiteatro ao ar livre fica em pleno Parque do Taquaral. No Bosque dos Jequitibás, está situado o Teatro Carlito Maia, focado em peças infantis. Já a variada programação do Sesi é totalmente gratuita, e a casa costuma lançar talentos da região. Os novos artistas campineiros também são apresentados ao público no Feverestival (Festival Internacional de Teatro de Campinas), que acontece todo ano desde 2003. Crédito: Carlos Bassan/Prefeitura Municipal de Campinas Concha Acústica, no Parque do Taquaral

40 41 Orquestra Sinfônica Municipal: música clássica acessível à população Campinas, cidade natal do célebre compositor Carlos Gomes, só podia mesmo ter uma orquestra sinfônica de respeito. O público costuma lotar muitas apresentações da Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas, que é a maior e a mais antiga em atividade fora das capitais brasileiras. Criada em 1929 por músicos amadores com o nome de Orquestra Sinfônica Campineira, ela se profissionalizou em 1975, quando passou a ser mantida pela Prefeitura de Campinas. Além dos concertos oficiais, didáticos e especiais das temporadas anuais, a orquestra também faz apresentações populares que conquistam espectadores pouco acostumados com a música clássica. Exemplos disso são três apresentações que aconteceram em 2022. No Dia das Crianças, a orquestra encantou os pequenos com clássicos de filmes infantis na Concha Acústica. No mesmo palco, tocou com Fafá de Belém para celebrar o aniversário da cidade. Na Virada Cultural, fez uma bela apresentação com o sambista Diogo Nogueira na Estação Cultura. Crédito: Carlos Bassan/Prefeitura Municipal de Campinas

42 43 Carlos Gomes: filho de Campinas presente em toda parte Por que Carlos Gomes (1836-1896) aparece por todo lado em Campinas? Simplesmente porque é natural da cidade o mais famoso compositor de óperas brasileiro. A casa onde o músico nasceu não existe mais, mas é lembrada com uma placa existente no mesmo endereço, à Rua Regente Feijó, 1251. Já os restos mortais do artista estão no monumento-túmulo da Praça Bento Quirino, também conhecida como Largo do Carmo, junto a uma estátua de bronze do regente e a uma figura de mulher, que representa a cidade de Campinas. Além do nascimento e da morte, também a vida do artista é reverenciada em Campinas, no Museu Carlos Gomes, que ostenta alguns dos seus objetos pessoais, como um piano de cauda, batutas, uma harpa e partituras originais de óperas como a obra-prima “O Guarani”, que projetou Gomes no mundo todo ao ser encenada no Teatro Scala, de Milão, em 1870. Campinas ainda homenageia seu filho ilustre em nomes de escolas, estabelecimentos e vias públicas. Um exemplo é a arborizada Praça Carlos Gomes, ornamentada com palmeiras-imperiais, um coreto de 1914 e um belo chafariz. Até mesmo o futebol está ligado ao músico, já que o time do Guarani leva o nome de sua famosa ópera. Outra homenagem de Campinas ao artista é o “Mês Carlos Gomes”, que tem força de lei municipal. O evento acontece todo ano, em setembro, mês da morte do compositor, com recitais, concertos, debates e palestras. Crédito editorial: gurezende / Shutterstock.com Crédito editorial: Georgios Kollidas / Shutterstock.com

44 45 Estádios da Ponte Preta e do Guarani: palcos do Dérbi Campineiro Por que os estádios Majestoso e Brinco de Ouro da Princesa, dos principais times de futebol de Campinas, estão associados à nobreza? Comecemos pela Ponta Preta, que é o mais antigo clube de futebol brasileiro em atividade ininterrupta, fundado em 1900. O apelido “Majestoso” surgiu na época da inauguração do Estádio Moisés Lucarelli, em 1948, por causa de seu tamanho: era então o terceiro maior estádio brasileiro, com capacidade para 35 mil torcedores. Esse número caiu para 19 mil em 2016, quando passou por uma reforma para seguir as exigências legais. Também o estádio do adversário histórico, o Guarani, teve de diminuir a capacidade para cumprir a lei: de 53 mil para 29 mil espectadores. Seu nome surgiu antes da sua inauguração, em 1953, quando um jornalista escreveu que o formato da maquete lembrava um brinco de ouro da princesa, referindose à alcunha de Campinas, conhecida carinhosamente como Princesa d´Oeste. Para torcedores da Macaca (Ponte Preta) ou do Bugre (Guarani), assistir ao Dérbi Campineiro é mais emocionante no estádio do seu time do coração. O Majestoso e o Brinco de Ouro da Princesa ficam na região do MORIAH PROENÇA PATRIANI, um dos vários prédios construídos pela PATRIANI na cidade.

46 47 Parque do Taquaral: esporte, cultura e natureza à beira da lagoa Clube, centro cultural, museu a céu aberto, área verde... O Parque Portugal, mais conhecido como Lagoa do Taquaral, cumpre todas essas funções e, por isso, é muito mais do que um simples “parque”. Considerada a praia dos campineiros e comparada ao parque paulistano do Ibirapuera, a principal área verde da cidade é famosa pela gigantesca Lagoa Isaura Telles Alves, que tem esse nome em homenagem à esposa de Joaquim Bento Alves de Lima, fazendeiro que doou a área ao município em 1946. Trata-se da famosa Lagoa do Taquaral, frequentada por patos, gansos e capivaras. Ali acontecem passeios de pedalinho e campeonatos de pesca de tucunaré, tilápia e bagre. Também fica na lagoa a réplica da caravela Anunciação, que compunha a frota de Pedro Álvares Cabral na sua viagem de Descobrimento do Brasil. Em volta do espelho d´água, uma pista de corrida atrai diariamente os esportistas, que também podem utilizar quadras de vôlei e basquete, pistas de skate, academia a céu aberto e até piscinas públicas. Bosques para piquenique, viveiro de pássaros, kartódromo, planetário, museu de ciências e bonde são outras atrações do Taquaral, que ferve nos finais de semana com seus animados shows na Concha Acústica, oficialmente chamada de Auditório Beethoven. Crédito editorial: ADVTP / Shutterstock.com

48 49 Se você gosta de se conectar com a natureza, fazendo caminhadas, treinos e piqueniques em meio a muito verde, não faltam opções em Campinas. A Pedreira do Chapadão, oficialmente chamada de Praça Ulysses Guimarães, conta com praça para shows, academia ao ar livre e lago de carpas, além de quadras poliesportivas e de vôlei de praia. Chama a atenção da paisagem o paredão de pedra, que é um resquício da antiga pedreira local. Outro destaque é o memorial em homenagem ao deputado Ulysses Guimarães, presidente da Assembleia Constituinte de 1988. Também é uma beleza o Parque Ecológico Emílio José Salim, com jardins do paisagista Roberto Burle Marx. Conhecido simplesmente como Parque Ecológico de Campinas, preserva construções históricas do século 19 que faziam parte de uma antiga fazenda, como um casarão, uma tulha e uma capela. Sua infraestrutura inclui anfiteatro, pista de skate, quadras poliesportivas com vestiários, campos de futebol society, trilhas e pista de mountain bike. Outro local incrível para se divertir a céu aberto é a Praça Arautos da Paz, que sempre promove eventos esportivos e culturais, incluindo shows, espetáculos circenses e apresentações de teatro. Já a Mata Santa Genebra é a maior floresta urbana de Campinas, com rica biodiversidade: são 660 espécies vegetais e 885 espécies animais. Apenas no borboletário, já foram catalogadas mais de 700 espécies dos insetos. O Parque das Águas têm fontes que brotam do chão e refrescam a criançada nos dias quentes. Parques verdes incríveis para se conectar com a natureza Pedreira do Chapadão Crédito editorial: Edinaldo Maciel / Shutterstock.com

50 51 Crédito: Toninho Oliveira/Prefeitura Municipal de Campinas Bosque dos Jequitibás

52 53 Vamos passear no bosque, sem medo do Lobo Mal? Campinas tem vários, com exuberantes áreas verdes e ótima infraestrutura. A Chapeuzinho Vermelho ia amar! Muitos contam com trechos de Mata Atlântica, pistas de cooper, aparelhos de ginástica, banheiros e muito mais. É o caso do Bosque dos Jequitibás, que faz parte da vida dos campineiros há mais de cem anos, pois virou um parque em 1885. Ali você encontra animais como cotias, bichos-preguiças e tatus. Nesse mesmo bosque, você também pode visitar o Museu de História Natural, o Aquário Municipal de Campinas e o Teatro Infantil Carlito Maia, que costuma ter apresentações nos finais de semana. As crianças também amam o Bosque dos Italianos, com biblioteca infantil e árvores centenárias. A área de piquenique do Bosque São José, com mesas e bancos, é uma delícia nos finais de semana. A principal atração do Bosque dos Guarantãs é o lago com cachoeira. O Bosque dos Artistas tem árvores plantadas por artistas, que deixaram marcas de suas mãos em placas de cimento. Também proporcionam agradáveis momentos ao ar livre os bosques dos Alemães, dos Cambarás, Valença e Chico Mendes. Bosques para passear sem ter medo do Lobo Mal Bosque dos Jequitibás Crédito: Toninho Oliveira/Prefeitura Municipal de Campinas

54 55 Você fica mais perto de estrelas, planetas e outros astros celestes no Observatório Municipal Jean Nicolini e no Parque Pico das Cabras, em Joaquim Egídio. O observatório, inaugurado em 1977, tem telescópios de altíssima precisão. O local é pioneiro no Brasil em atividades educativas e pesquisa astronômica. Aberto para o público nas noites de sextas e domingos, também recebe grupos durante a semana, oferece cursos de astronomia, tem exposições e apresenta vídeos temáticos. É bom ficar de olho na programação. Um detalhe: os telescópios só funcionam em noites claras, pois não dá para ver o céu quando há muita nuvem. O Museu Aberto de Astronomia (MASS) também tem telescópios, exposições e astrônomos contando curiosidades sobre o universo. O museu fica no Parque Pico das Cabras, onde muita gente faz fotos para álbuns de noivos ou debutantes. São lindas suas trilhas com vista para as montanhas, e ninguém resiste a deitar em uma pedra para curtir o pôr do sol. Outra atração é o Museu Relíquias do Mundo, com peças como guitarras de ídolos internacionais do rock, meteoritos e a camisa 10 do Pelé. Pico das Cabras e Observatório: para apreciar as belezas do céu Crédito: Antonio Cesar Negreiros / Pico das Cabras Crédito: Antonio Cesar Negreiros / Pico das Cabras Pico das Cabras Crédito: Prefeitura Municipal de Campinas Crédito: Antonio Cesar Negreiros/Pico das Cabras Crédito: Antonio Cesar Negreiros/Pico das Cabras Observatório Municipal Jean Nicolini Pico das Cabras

56 57 Torre do Castelo: Incrível visual de Campinas a 735 metros Você já tem uma linda vista de Campinas do alto de seu apartamento PATRIANI, mas quer enxergar ainda mais longe e ver até mesmo o seu próprio prédio no meio da selva de pedra? Então deve visitar o mirante da Torre do Castelo, com 27 metros de altura, situado a 735 metros de altitude. Na frente de cada janelão do observatório, há um painel com informações sobre o bairro observado a partir daquele ponto. Alguns deles são Cambuí, Guanabara, Bonfim, Jardim Chapadão e Barão Geraldo. Em dias claros, dá para ver até a Serra do Japi, em Jundiaí, a 40 km de distância. A Torre do Castelo é uma caixa-d´água, inaugurada em 1940, para abastecer a região norte de Campinas, que crescia. Faz parte do plano de reurbanização criado pelo engenheiro Francisco Prestes Maia, o mesmo que, mais tarde, se tornaria prefeito de São Paulo e nomearia tantas ruas paulistas. Também chamada de Castelo d´Água, está situada em uma rotatória de onde saem seis importantes vias campineiras, ligando a região a vários bairros da cidade. Além do mirante, a torre também abriga um museu da Sanasa (distribuidora de água de Campinas) e as instalações da Rádio Educativa, que pertence ao município. Crédito: Prefeitura Municipal de Campinas

58 59 Jockey Club: palacete que é símbolo de uma era Parece até de outros tempos o palacete azul do Jockey Club Campineiro. E é mesmo! Com inspiração francesa, o edifício eclético foi inaugurado em 1925, auge do Ciclo do Café, com elementos do art nouveau e características neorrenascentistas. Foi palco de emocionantes corridas de cavalo, que aconteceram no local até 1974, e também acolheu membros da alta sociedade em festas, recitais e concertos. Hoje a construção, muito bem conservada, recebe visitantes curiosos em conhecer atrações como o mais antigo elevador de Campinas, que está em funcionamento com sua grade sanfonada desde a inauguração do prédio. Quando for admirar a opulência do Jockey Club, aproveite para ver as outras atrações da Praça Bento Quirino, também conhecida como Largo do Carmo e considerada o marco zero da cidade. Ali estão o monumento-túmulo do compositor Carlos Gomes e a Feira de Artesanato do Carmo, que acontece todas as quintas e sextas, das 9h às 15h, com barracas de comidinhas gostosas. Crédito editorial: gurezende / Shutterstock.com

60 61 Palácio dos Jequitibás: edifício do Paço Municipal, com ventilação cruzada O que têm em comum o Palácio dos Jequitibás, em Campinas, e a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, na capital paulista? Ambos os edifícios foram projetados pelos arquitetos Rubens Carneiro Viana e Ricardo Sievers. A dupla ganhou um concurso realizado pelo Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB-SP), em 1957, para escolher o projeto do Paço Municipal campineiro. O prédio tem características modernistas e mármore branco no revestimento do térreo. Foi inaugurado em 1968, mas finalizado apenas em 1972, com 19 andares. A disposição das janelas da obra garante a iluminação natural e a circulação do ar, devido à ventilação cruzada, comum também em vários prédios da PATRIANI. O Palácio dos Jequitibás ganhou esse nome por causa das árvores centenárias existentes no terreno na época da construção. Hoje quase já não há mais jequitibás na área, mas o prédio é cercado por jardins bem cuidados, repletos de flores e monumentos de arte. E fica no mesmo complexo do Museu de Arte Contemporânea de Campinas José Pancetti (MACC).

62 63 Catedral Metropolitana: obra de arte repleta de detalhes Que beleza é a Catedral Metropolitana de Campinas! Com 4 mil metros quadrados, é o maior edifício do mundo em taipa de pilão. Não à toa, demorou 76 anos para ser construída – e ficou pronta em 8 de dezembro de 1883. Mesmo fiéis de outras religiões não resistem a uma visita ao templo para apreciar detalhes como o órgão francês centenário, parecido com o da catedral parisiense de Notre-Dame, e o altar-mor esculpido em cedro vermelho, ao longo de nove anos, em estilos barroco e rococó. A fachada foi concluída pelo célebre arquiteto paulistano Ramos de Azevedo, que estava no início da carreira e, mais tarde, se consagrou com projetos na capital como a Pinacoteca do Estado e o Teatro Municipal de São Paulo. Muito procurada para casamentos, a Catedral Metropolitana, dedicada à Nossa Senhora da Conceição, fica entre movimentadas ruas do Centro campineiro, como a 13 de Maio. Os vizinhos ouvem seus sinos badalarem de 15 em 15 minutos, a partir das 6h, desde 1883. Crédito editorial: Ana Candida / Shutterstock.com

64 65 Santuário Nossa Senhora Desatadora dos Nós: alívio dos fiéis Fiéis do Brasil todo e até de outros países vão a Campinas para visitar o Santuário Nossa Senhora Desatadora dos Nós. Lá pedem à santa graças difíceis de se alcançar, como curas de doenças, reconciliações familiares e resolução de problemas financeiros. São os nós das vidas das pessoas, que podem ser desatados pela Nossa Senhora. A crença surgiu a partir de um quadro pintado em 1700, hoje situado em uma capela de Augsburgo, na Alemanha. Nele, a Virgem segura uma fita repleta de nós entregue por dois anjos. A inspiração da obra veio da seguinte frase, atribuída a Santo Irineu: “Eva, por sua desobediência, atou o nó da desgraça para o gênero humano; Maria por sua obediência, o desatou”. A igreja de Campinas foi construída na estrutura de uma antiga boate por iniciativa do ex-aviador francês Denis Bourgerie e de sua esposa, a médica brasileira Suzel Frem Bourgerie. O casal havia erguido ali perto uma capela dedicada à Maria Porta do Céu, que precisava ser ampliada por não comportar mais a grande quantidade de fiéis, obrigando muitos deles a comungar na rua nos dias de missa. Hoje o Santuário Nossa Senhora Desatadora dos Nós atrai devotos do mundo todo. Crédito: Igreja Nossa Senhora Desatadora dos Nós / Divulgação

66 67 Unicamp: referência em ensino, pesquisa e inovação Campinas nunca mais foi a mesma desde a fundação da Unicamp, em 1966, quando a cidade se tornou referência em ensino, pesquisa e inovação. A universidade sempre aparece nas listas das melhores do planeta e foi eleita a melhor universidade empreendedora do Brasil em 2021 pela Confederação Brasileira de Empresas Juniores. Não à toa, cerca de 75 mil candidatos se inscrevem para o seu vestibular por ano para preencher 2.540 vagas dos cursos de graduação. A carreira mais concorrida é Medicina, com cerca de 300 candidatos por vaga. Seus números realmente impressionam. Hoje a universidade tem cerca de 20 mil alunos nos 70 cursos de graduação, 18 mil nos 153 cursos de pós e 8 mil na escola de extensão universitária. Já formou mais de 100 mil pessoas e faz uma média de 5 mil publicações científicas por ano. Suas unidades de saúde são referências no país todo, com cerca de 1 milhão de consultas por ano. O principal campus da Unicamp fica em Barão Geraldo, distrito de Campinas a 12 km do Centro. E a universidade também tem campi em Limeira, Piracicaba e Paulínea. Entre as universidades privadas campineiras, a principal referência é a PUC- Campinas, que costuma constar nas listas das melhores universidades particulares do interior do Estado de São Paulo. Crédito: Unicamp / Divulgação

68 69 Escola Preparatória de Cadetes do Exército: belo prédio colonial Jovens do Brasil inteiro se inscrevem todos os anos para o concurso de admissão na Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx), localizada em um suntuoso edifício colonial espanhol. Os 440 selecionados, incluindo mulheres, moram ali durante um ano, com direito a uniforme, refeições e ajuda de custo, para fazer o primeiro ano da formação do Ensino Militar Bélico antes de seguir para a Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), em Rezende (RJ). Além das salas de aula, a escola de Campinas conta com facilidades como anfiteatro, salas de informática, laboratórios de ciências, estande de tiro e um grande parque esportivo com piscinas, campos de futebol, pista de atletismo e ginásio. Tudo isso faz parte de um complexo que começou a ser construído em 1944 e se tornou um ícone arquitetônico da cidade. Curioso para conhecer a majestosa construção? Pois você não precisar aspirar à carreira do Exército para visitá-la. A escola abre suas portas para os turistas, que conhecem várias curiosidades sobre a instituição. Descobrem, por exemplo, que o rosa da fachada era a cor das residências dos moradores da Fazenda Chapadão, que antigamente ocupava a área. Os visitantes também se encantam com o lustre de 600 kg e 1.200 cristais, remanescente do antigo Teatro Carlos Gomes, demolido na década de 1960. Fotos: Carlos Bassan / Prefeitura Municapal de Campinas

70 71 Embrapa e IAC: centros de inovação para a agricultura Campinas é referência em inovação tecnológica para a agricultura desde a época do Imperador Dom Pedro II. Afinal, foi ele que fundou, em 1887, o IAC (Instituto Agronômico de Campinas), atualmente administrado pelo Governo do Estado de São Paulo. Seus pesquisadores trabalham na sede urbana de Campinas, na Fazenda Santa Elisa e em centros de pesquisas de Cordeirópolis, Jundiaí, Ribeirão Preto e Votuporanga. Gerar tecnologia, otimizar a produção agrícola e desenvolver novas variedades de grãos e frutas estão entre as atividades do órgão. Esses também são alguns dos desafios da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), que tem duas das suas 43 unidades em Campinas: a Embrapa Agricultura Digital, focada em tecnologia de informação, e a Embrapa Territorial, que atua em monitoramento de territórios. Criada em 1973, a Embrapa é vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Crédito editorial: gurezende / Shutterstock.com IAC (Instituto Agronômico de Campinas)

72 73 Sirius: laboratório futurista que produz luz “milagrosa” Parece até que pousou, em Campinas, um disco voador gigante, do tamanho de um estádio de futebol. A enorme construção redonda é o Sirius, uma infraestrutura científica tão moderna que só existe algo parecido na Suécia. Dentro desse laboratório, os cientistas aceleram partículas dos átomos quase na velocidade da luz para produzir uma luz chamada síncroton, que funciona como um raio-X em três dimensões, muito brilhante e invisível a olho nu. Essa luz tem o poder de enxergar as estruturas dos materiais na escala dos átomos. Assim é possível elucidar mistérios de várias áreas do conhecimento, como saúde, agricultura e energia, aprimorando e desenvolvendo medicamentos, biocombustíveis, fertilizantes e milhares de outros produtos, muitos deles ainda a serem inventados. Todo esse sistema futurista está no Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais, organização social supervisionada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Crédito editorial: EDUARDO EIJI ARAKI / Shutterstock.com

74 75 PATRIANI, uma construtora movida pelo futuro Inovação, tecnologia e sustentabilidade fazem parte do DNA da PATRIANI, que está sempre antenada no futuro. Por isso, seus prédios continuarão modernos muitas décadas após a construção. Além disso, toda a tecnologia da PATRIANI ajuda a baratear a taxa de condomínio dos seus clientes, além de lhes proporcionar conforto e praticidade. Um exemplo é a fazenda para geração de energia solar no topo dos prédios. A PATRIANI abriu mão das rentáveis coberturas para dar lugar às placas fotovoltaicas, que geram energia limpa, contribuindo para a preservação do planeta. Também o uso de lâmpadas LED nas áreas comuns e a existência de elevadores com energia regenerativa tornam o condomínio mais barato. Isso porque os elevadores dos prédios da PATRIANI geram até 65% da energia que consomem. O consumo consciente da água é outro diferencial da PATRIANI, que tem soluções como caixas de descarga com controle de fluxo, torneiras com temporizadores nas áreas comuns e reúso da água da chuva. Todas essas práticas, que são itens de série nos prédios da PATRIANI, evidenciam como a empresa está totalmente alinhada com os princípios ESG (Environmental, Social and Governance), que pode ser comparada a uma espécie de selo de qualidade e comprometimento da empresa com as áreas ambiental, social e de governança. Os apartamentos PATRIANI ainda têm soluções práticas, que facilitam o cotidiano dos seus moradores. Alguns exemplos? Todas as portas de entrada têm fechadura biométrica, garantindo mais segurança. As persianas das suítes são automatizadas com controle remoto.O banheiro já vem completo, inclusive com nicho para shampoo. A qualidade do produto é outro pilar importantíssimo para a PATRIANI. As janelas e as portas são de primeira. Peças como esquadrias, vidros, armários e cubas de pia são feitos pela própria PATRIANI, que tem uma fábrica no ABC. As plantas dos apartamentos são muito funcionais, sem corredores, otimizando os espaços. A porta de entrada é de madeira e PVC, garantindo resistência e durabilidade. E a alvenaria de bloco cerâmico garante conforto térmico o ano todo, sem variações de temperatura dentro do apartamento. O atendimento ao cliente é outro trunfo da PATRIANI. A construtora faz questão de falar diretamente com todos os seus clientes, pelo meio de comunicação que eles se sentirem mais confortáveis. Afinal, a empresa sabe que faz parte de um momento importantíssimo da vida de seus clientes: a compra do imóvel próprio. E sente muito orgulho de fazer parte dessa história, criando uma cumplicidade enorme com eles. Inovação, tecnologia, sustentabilidade, qualidade de produto e atendimento personalizado fazem parte do cotidiano da PATRIANI e ajudaram a construtora a atingir a marca de R$ 1 bilhão de vendas líquidas pelo terceiro ano consecutivo em 2023. O plano é continuar crescendo mais, com foco em todos esses pilares tão essenciais para a PATRIANI.

76 77 Sede da PATRIANI em Santo André: SERAFINA CORPORATE Atualizado em junho de 2024.

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